Muitos novos motores de carros são construídos com injeção direta e indireta de combustível. Na superfície, isso pode não fazer muito sentido. Por que uma montadora usaria dois tipos diferentes de métodos de injeção em um motor? Isso torna as coisas duas vezes mais complexas e aumenta o peso do carro. Bem, acontece que há muitas boas razões para isso.
Jason Fenske, da Engineering Explained, explica isso em seu último vídeo. Há muitos benefícios para ambos os métodos de injeção de combustível, e os fabricantes podem usar um (ou ambos ao mesmo tempo), dependendo da faixa de RPM do motor para potência ou eficiência máxima. Por exemplo, o uso de injeção portuária significa que o combustível pode resfriar o ar de admissão antes de atingir a câmara de combustão, aumentando a densidade do ar e permitindo que mais combustível seja usado e, portanto, mais energia. A injeção portuária é usada em baixas rotações para melhor mistura ar-combustível, o que resulta em uma combustão mais estável e eficiente.
A injeção direta, por outro lado, resfria o ar dentro do cilindro, reduzindo bastante a probabilidade de impacto. Isso significa que o mecanismo pode antecipar o tempo e aumentar o impulso antes de se deparar com problemas. A injeção direta é usada em altas rotações para resfriar a câmara em altas cargas e criar a maior potência possível.
Essa é apenas a ponta do iceberg por que os fabricantes adoram dobrar os métodos de injeção.
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